quarta-feira, 4 de março de 2009

Jardim de cactus, flores e espinhos, dores sorridentes, sombra, perfeição... O futuro é uma meta flutuante ...



O futuro no bolso
A alma na mão
Nuvens cinzentas no céu
Não há previsão de perdão
A lua, protetora do sol
À imagem humana sórdida e degradante
Tão solitária em sua inatingível exuberância

E qual melhor amiga que a solidão?
Tão sincera em seu silencio
Dos segredos do fundo da mente
Que não hão de ver a luz
Terão no silencio a resposta da solidão

O leve toque da fêmea em teus cabelos
O beijo, o afago no peito
Te trará o silencio
O veneno da solidão
A lagrima muda que desce ao chão
E em segredo foge

Tudo ganha o esquecimento
Em um suspiro de desejo
Do gemido ao arrepio
À calma
À solidão