quarta-feira, 4 de março de 2009

Jardim de cactus, flores e espinhos, dores sorridentes, sombra, perfeição... O futuro é uma meta flutuante ...



O futuro no bolso
A alma na mão
Nuvens cinzentas no céu
Não há previsão de perdão
A lua, protetora do sol
À imagem humana sórdida e degradante
Tão solitária em sua inatingível exuberância

E qual melhor amiga que a solidão?
Tão sincera em seu silencio
Dos segredos do fundo da mente
Que não hão de ver a luz
Terão no silencio a resposta da solidão

O leve toque da fêmea em teus cabelos
O beijo, o afago no peito
Te trará o silencio
O veneno da solidão
A lagrima muda que desce ao chão
E em segredo foge

Tudo ganha o esquecimento
Em um suspiro de desejo
Do gemido ao arrepio
À calma
À solidão

2 comentários:

  1. *_*
    Curti. na moral. :)

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  2. Planos discartaveis de vidas orgânicas jogadas ao nada
    Sem direito a reciclagem
    Sinceramente prefiro a vida monótona de felicidade
    do que invejar uma vida agitada de solidão
    A depressão consome cada segundo de minha vida
    E cada instante de meus dias
    Dores de objetos sem vida e personificados
    pela adoração de tolos que acham que os planos
    são o destino de seus sonhos
    Sonhos transformado em cânceres sociais,
    uma espécie de sangue-sugas da realidade
    Tornando-se então cegos e de tão cegos
    não reparam que teus sonhos o acordam
    essas míseras vidas sofridas de dor e podridão
    A inveja alimenta as doenças que contaminam a sociedade
    e o livre torna-se então a mescla do medo
    Lodo e ratos que se prendem, nas armadilhas
    feita de poesia
    Feitas em ratoeiras de espinhos pontiagudos que ferem
    e sangram em um simples tocar

    Veja aew cara er meu esse

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