Ah! Solidão, minha doce, indecente amante
Engana-se quem te despreza covardemente
Não sabem que o doce afago, a carícia ardente
E que o puro amor só pertence a amante
Ah! Minha amante teu peito é exílio
Prostíbulo de leitos conchegantes, lençóis sedosos
Não vê entre honrosos e desonrosos
os que acolhes em teu auxílio
Virgem utópica de candura fantasiosa
Tão belo amor não há nessa existência
Mas se consumida em libertina dormência
Real e puro amor é paixão licenciosa
Sim! a Solidão esta puta sincera
amante de seios brandos, amorosos
Suas verdades são tapas dolorosos
Que por medo o poeta dilacera
Minha amante, minha puta libidinosa
Se a ti entrego-me em carnal momento
cura-me a chaga, esse tormento
Ou acalenta-me em verdade enganosa
Engana-se quem te despreza covardemente
Não sabem que o doce afago, a carícia ardente
E que o puro amor só pertence a amante
Ah! Minha amante teu peito é exílio
Prostíbulo de leitos conchegantes, lençóis sedosos
Não vê entre honrosos e desonrosos
os que acolhes em teu auxílio
Virgem utópica de candura fantasiosa
Tão belo amor não há nessa existência
Mas se consumida em libertina dormência
Real e puro amor é paixão licenciosa
Sim! a Solidão esta puta sincera
amante de seios brandos, amorosos
Suas verdades são tapas dolorosos
Que por medo o poeta dilacera
Minha amante, minha puta libidinosa
Se a ti entrego-me em carnal momento
cura-me a chaga, esse tormento
Ou acalenta-me em verdade enganosa