quinta-feira, 16 de julho de 2009


Ah! Solidão, minha doce, indecente amante
Engana-se quem te despreza covardemente
Não sabem que o doce afago, a carícia ardente
E que o puro amor só pertence a amante

Ah! Minha amante teu peito é exílio
Prostíbulo de leitos conchegantes, lençóis sedosos
Não vê entre honrosos e desonrosos
os que acolhes em teu auxílio

Virgem utópica de candura fantasiosa
Tão belo amor não há nessa existência
Mas se consumida em libertina dormência
Real e puro amor é paixão licenciosa

Sim! a Solidão esta puta sincera
amante de seios brandos, amorosos
Suas verdades são tapas dolorosos
Que por medo o poeta dilacera

Minha amante, minha puta libidinosa
Se a ti entrego-me em carnal momento
cura-me a chaga, esse tormento
Ou acalenta-me em verdade enganosa

2 comentários:

  1. Suas verdades são tapas dolorosos
    Ou acalenta-me em verdades enganosas

    interessante...

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  2. ow...vi teu blog num pc de uso público(leia-se universidade federal aejhui) e comecei a dar uma lida...
    achei um barato esse post! "solidão,minha puta sincera...virgem utópica d candura fantasiosa..." ô loco!

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